Hoje em dia, quando o assunto é cuidado com a pele do rosto e combate ao envelhecimento precoce, não faltam opções e promessas milagrosas nas redes sociais.
Como dermatologista, me sinto na obrigação de esclarecer um ponto que pode fazer muita diferença na sua saúde: qualquer procedimento dermatológico precisa ser encarado como um tratamento e não deve ser feito sem uma boa avaliação especializada.
Quer um bom exemplo? O MICROAGULHAMENTO!
Essa técnica está em alta e pode trazer muitos benefícios, desde que o paciente tire todas as dúvidas e converse abertamente com a dermato.
COMO O MICROAGULHAMENTO FUNCIONA?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o microagulhamento é um tratamento que - como o próprio nome indica - consiste em fazer microperfurações na pele com diversas agulhas extremamente finas.
Quando isso acontece, a região tratada fica levemente lesionada, o que naturalmente induz a renovação celular e uma maior produção de colágeno, elastina e outras fibras que dão sustentação à pele.
Em geral, existem duas técnicas principais de microagulhamento: uma não invasiva e outra cirúrgica. Basicamente, a diferença entre as duas está em detalhes do equipamento utilizado e no tipo de anestesia aplicado antes do procedimento. A primeira, por exemplo, demanda apenas um creme anestésico.
Via de regra, os resultados do microagulhamento podem ser notados após a terceira sessão, visto que leva um tempinho até o organismo processar o novo colágeno.
PARA QUÊ SERVE?
Atualmente, o microagulhamento tem se mostrado uma boa opção para tratar:
Cicatrizes
Marcas de acne
Estrias
Linhas de expressão
Flacidez localizada
Poros dilatados
Manchas de melasma
Calvície
Em alguns casos, a dermatologista pode utilizar essa técnica de microperfuração para aplicar dermocosméticos em certas camadas da pele. É o que chamamos de drug delivery.
QUEM PODE (OU NÃO) FAZER O PROCEDIMENTO?
A melhor forma de garantir a segurança e a eficiência de um microagulhamento é realizar uma avaliação criteriosa no consultório. Nessa etapa, a dermato vai entender os seus objetivos, examinar sua pele, conhecer mais detalhes sobre a sua saúde e definir o tratamento adequado.
Segundo a SBD, o paciente que deseja fazer o procedimento não deve estar com a pele muito bronzeada e nem apresentar lesões na área a ser tratada. Queimaduras, cortes e câncer de pele nas proximidades também contraindicam a sessão.
QUAIS CUIDADOS É PRECISO TER?
Além de passar pela avaliação, a Academia Americana de Dermatologia reforça um outro ponto crucial: todo paciente deve se certificar junto ao dermatologista de que o material usado no microagulhamento possui autorização da Anvisa e tem agulhas estéreis. Esse tipo de recurso é descartável e não pode ser reutilizado nem mesmo na própria pessoa.
Vale a pena destacar ainda que para um bom aproveitamento dos resultados - e para a sua segurança - o melhor microagulhamento é aquele realizado pelas mãos de um bom médico. Os equipamentos caseiros costumam ter agulhas mais curtas, cegas e com pouco controle de higienização.
Após o procedimento, lembre-se:
Mantenha a área higienizada com produtos neutros;
Evite se expor ao sol, principalmente sem proteção;
Consulte o médico sobre a recomendação de um hidratante;
Evite cosméticos com perfumes e ácidos;
Evite apertar ou esfregar a área tratada nas primeiras horas.
Caso queira saber mais sobre o microagulhamento e outros tratamentos para a pele, podemos agendar um horário no meu consultório. Estou à disposição! Você pode entrar em contato pelo telefone (34) 3217-8394 ou WhatsApp (34) 99317-8394.
Dra. Monique Naves
CRM MG 57040 RQE 45099⠀
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